Parecia criança
Já se passaram seis meses desde que saí da terrinha para fazer o segundo transplante. E pouco mais de um ano desde o segundo diagnóstico. Lolota lembrava dos fatídicos dias e das vezes que nos desesperamos e choramos feito crianças. E sem saber o que poderia acontecer, arrumamos as malas e no meu caso as caixas, porque sabendo que não voltaria tão cedo, quis deixar tudo empacotado. Viramos o ano e saímos de casa. A casa não é mais nossa, e o cubo vermelho agora é de outra pessoa. Pelo que meu irmão falou a casa estava muito triste, grande e quase vazia. Não pudemos nos despedir da casa e tentando não ficar tristes por isso, preferimos imaginar como serão os próximos meses por aqui. Sr. Myaigi fez uns exames diferentes semana passada, numa tentativa de achar qualquer vestígio da medula de Heitor. Próxima semana tem uma tomografia, com o contraste que eu detesto e os exames de sangue agora passam a ser duas vezes por semana. Isso é meu normal há muito tempo. As pessoas por aí vão ao médico a cada cinco, seis meses, ou até mais. Eu vou pelo menos duas vezes por semana. Mas Sr. Myiagi é brother e faz a consulta parecer uma sessão de terapia.
Deixar a família separada fica mais difícil a cada mês e a idéia de tentar juntar todo mundo não parece tão ruim. As decisões estão sendo tomadas e mesmo sem perceber isso já mudou a vida de muita gente. Um reação em cadeia. Começou com um diagnóstico, atingiu meus pais, a família, os amigos e os amigos do amigos. Interferiu em tudo que foi planejado, esperado ou desejado por todos da minha casa. Mudar a história de todos desse jeito não foi o que eu quis, mas as decisões e iniciativas não pareciam partir de mim, porque nunca me achei forte ou capaz de lutar contra a fraqueza, e a vontade de desistir. Nas minhas orações pedia que Deus agisse da forma que fosse melhor para mim e que eu ficaria feliz com o rumo que a história tomasse. E agora estou aqui. Viva e grata.
>Nenhuma coluna é tão podre pra não aguentar um elevador gigante, uma montanha-russa, os mais variados brinquedos que mexem, sacodem e deixam enjoados... tá bom, duas montanhas-russas e não se fala mais nisso... me diverti muito e ainda vi Lolota enfrentando um dos seus maiores medos, o movimento:) ela gostou, mas não pediu bis. Disse que era loucura, mas loucura mesmo seria não aproveitar. A semana foi o pipoco do trovão.
"Em ti confiarão os que conhecem o teu nome; porque tu, SENHOR, nunca desamparaste os que te buscam." Salmos 9.10

Brincadeira de criança...Lolota, Mabel e eu mesma

Gi, super normal.
Deixar a família separada fica mais difícil a cada mês e a idéia de tentar juntar todo mundo não parece tão ruim. As decisões estão sendo tomadas e mesmo sem perceber isso já mudou a vida de muita gente. Um reação em cadeia. Começou com um diagnóstico, atingiu meus pais, a família, os amigos e os amigos do amigos. Interferiu em tudo que foi planejado, esperado ou desejado por todos da minha casa. Mudar a história de todos desse jeito não foi o que eu quis, mas as decisões e iniciativas não pareciam partir de mim, porque nunca me achei forte ou capaz de lutar contra a fraqueza, e a vontade de desistir. Nas minhas orações pedia que Deus agisse da forma que fosse melhor para mim e que eu ficaria feliz com o rumo que a história tomasse. E agora estou aqui. Viva e grata.
>Nenhuma coluna é tão podre pra não aguentar um elevador gigante, uma montanha-russa, os mais variados brinquedos que mexem, sacodem e deixam enjoados... tá bom, duas montanhas-russas e não se fala mais nisso... me diverti muito e ainda vi Lolota enfrentando um dos seus maiores medos, o movimento:) ela gostou, mas não pediu bis. Disse que era loucura, mas loucura mesmo seria não aproveitar. A semana foi o pipoco do trovão.
"Em ti confiarão os que conhecem o teu nome; porque tu, SENHOR, nunca desamparaste os que te buscam." Salmos 9.10
Brincadeira de criança...Lolota, Mabel e eu mesma
Gi, super normal.
Comentários
i-ncessantemente
D-eus
A-gir
eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância. João 10:10b
Não posso mais dizer que você está no exílio, pois agora você tem novos amigos, sua família ao seu lado, novas oportunidades. A terrinha sempre vai estar por aqui, mas podemos chamar de lar todo o local que nos acolhe, quer seja de forma forçada ou não, né?
Deus te abençoe, pequena. E que as notícias que venhamos saber de você sempre sejam as melhores.
Ficarei esperando o dia em que você irá aparecer no programa do Jô p/ contar a sua história, como o Marafanti fez, sempre com um final mais do que feliz. Um final que traz a cura não apenas para si, mas esperança de curas para outros necessitados.
Xêro!!!
Phil.